Assuntos Internacionais
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O Irã retorna à sua agenda nuclear e
acelera a 3ª Guerra Mundial
Em um desafio ousado aos Estados Unidos e a Israel, o recém-eleito presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, declarou que seu país
jamais abandonará suas ambições nucleares, apesar das crescentes ameaças de ação militar por parte das potências ocidentais. Em uma entrevista incendiária à Al Jazeera, Pezeshkian confirmou que
o Irã permanece preparado para a guerra e continuará enriquecendo urânio – mesmo com Washington alertando para consequências terríveis.
Com as tensões em ebulição, o mundo se questiona:
quem decide quais nações podem possuir armas nucleares? E será que as ações agressivas dos EUA e de Israel alimentaram uma perigosa corrida armamentista, levando países como o Irã a buscar capacidades atômicas como forma de dissuasão?
Esse impasse explosivo não se refere apenas a armas nucleares, mas trata-se de soberania, disputas de poder e da incapacidade das instituições diplomáticas de prevenir conflitos. Enquanto o Irã se mantém firme, os EUA e Israel pressionam com mais força, preparando o cenário para um confronto que pode desencadear conflitos em andamento no Oriente Médio.
Pontos-chave:
Quando Trump se retirou do acordo em 2018, o Irã gradualmente retomou o enriquecimento, gerando tensões que culminaram nos bombardeios dos EUA e de Israel contra instalações nucleares iranianas em junho deste ano.
Agora, Pezeshkian deixa claro: Chega de concessões. "Rejeitamos armas nucleares... mas não aceitaremos ameaças e ditames," disse ele. “Nossas capacidades nucleares estão nas mentes de nossos cientistas — não apenas nas instalações.”
Esse desafio destaca uma hipocrisia crítica na política nuclear global: embora os EUA detenham o maior arsenal nuclear, negam a outras nações o mesmo privilégio — especialmente àquelas que resistem à influência ocidental.
Mais guerras são inevitáveis?
Desde o recente cessar-fogo, o Irã redobrou a preparação militar. Pezeshkian admitiu ceticismo quanto à manutenção da trégua, dizendo à Al Jazeera:
“Não estamos otimistas quanto a isso. Israel nos prejudicou e nós revidamos duramente — mas eles estão escondendo suas perdas.”
Enquanto isso, Trump ameaçou novos ataques, enquadrando o programa nuclear do Irã como uma "ameaça existencial" que exige ação militar — não diplomacia.
O problema? Este ciclo de agressão apenas incentiva o Irã a buscar armas nucleares como forma de dissuasão – assim como fez a Coreia do Norte.
Quem pode ter armas nucleares?
Os EUA e Israel – ambos Estados com armas nucleares – argumentam que não se pode confiar ao Irã capacidades atômicas. No entanto, Washington nunca impôs proibições nucleares a aliados como Arábia Saudita ou Paquistão.
Esse duplo padrão levanta a questão: as armas nucleares são uma questão de segurança – ou de controle?
Com o Irã declarando que não vai recuar, o risco de guerra cresce a cada dia. A menos que a diplomacia substitua a força, o mundo poderá em breve enfrentar outro conflito catastrófico – um que pode arrastar potências globais e remodelar o Oriente Médio para sempre.
Mesmo que o governo dos EUA insista que só um louco para mencionar as realidades da Terceira Guerra Mundial, as ações recentes do governo estão apenas alimentando as condições para mais agressões no Oriente Médio, e mais necessidade de os adversários dos Estados Unidos adquirirem armas nucleares.
A Terceira Guerra Mundial está se acelerando, evidenciada pela resistência do Irã em reconstruir seu programa nuclear e se preparar para novas guerras.
Este artigo foi publicado pela primeira vez no
WWIII.NEWS em 24 de julho de 2025, sob o título “O Irã não encerrará seu programa nuclear e a Terceira Guerra Mundial apenas se acelerou, apesar da insistência do governo de que todos são loucos por sugerir isso.”
Leia outros artigos de Lance D. Johnson aqui

Presidente Pezeshkian: 'O Irã está totalmente preparado para a guerra com Israel'
Esse impasse explosivo não se refere apenas a armas nucleares, mas trata-se de soberania, disputas de poder e da incapacidade das instituições diplomáticas de prevenir conflitos. Enquanto o Irã se mantém firme, os EUA e Israel pressionam com mais força, preparando o cenário para um confronto que pode desencadear conflitos em andamento no Oriente Médio.
Pontos-chave:
- O presidente do Irã desafiou publicamente as exigências dos EUA para interromper o enriquecimento de urânio, enquadrando seu programa nuclear como pacífico – mas Washington insiste que Teerã está mentindo.
- Pezeshkian revelou que o Irã está "totalmente preparado" para a guerra com Israel, alertando que qualquer ataque israelense será recebido com duras retaliações dentro do território israelense.
- Os EUA e Israel lançaram ataques coordenados às instalações nucleares do Irã em junho, mas Teerã minimiza os danos, alegando que seu conhecimento nuclear “vive na mente dos cientistas.”
- O Presidente Donald Trump prometeu atacar novamente se o Irã reconstruir seu programa nuclear, aumentando os temores de um novo conflito no Oriente Médio.
- A resistência do Irã se acirra.
- A mais recente guerra de palavras aguça uma crise geopolítica já volátil – que começou muito antes da presidência de Trump. Em 2015, o governo Obama intermediou o controverso acordo nuclear com o Irã (JCPOA), que suspendeu as sanções em troca da redução do enriquecimento de urânio por Teerã. Críticos, incluindo Trump, o denunciaram como fraco, argumentando que ele concedeu bilhões ao Irã sem desmantelar sua estrutura nuclear.

Locais iranianos atingidos pelos ataques americanos
Agora, Pezeshkian deixa claro: Chega de concessões. "Rejeitamos armas nucleares... mas não aceitaremos ameaças e ditames," disse ele. “Nossas capacidades nucleares estão nas mentes de nossos cientistas — não apenas nas instalações.”
Esse desafio destaca uma hipocrisia crítica na política nuclear global: embora os EUA detenham o maior arsenal nuclear, negam a outras nações o mesmo privilégio — especialmente àquelas que resistem à influência ocidental.
Mais guerras são inevitáveis?
Desde o recente cessar-fogo, o Irã redobrou a preparação militar. Pezeshkian admitiu ceticismo quanto à manutenção da trégua, dizendo à Al Jazeera:
“Não estamos otimistas quanto a isso. Israel nos prejudicou e nós revidamos duramente — mas eles estão escondendo suas perdas.”
Enquanto isso, Trump ameaçou novos ataques, enquadrando o programa nuclear do Irã como uma "ameaça existencial" que exige ação militar — não diplomacia.
O problema? Este ciclo de agressão apenas incentiva o Irã a buscar armas nucleares como forma de dissuasão – assim como fez a Coreia do Norte.
Quem pode ter armas nucleares?
Os EUA e Israel – ambos Estados com armas nucleares – argumentam que não se pode confiar ao Irã capacidades atômicas. No entanto, Washington nunca impôs proibições nucleares a aliados como Arábia Saudita ou Paquistão.

Critérios pouco claros para a posse de armas nucleares. Quem decide? Por quais motivos?
Com o Irã declarando que não vai recuar, o risco de guerra cresce a cada dia. A menos que a diplomacia substitua a força, o mundo poderá em breve enfrentar outro conflito catastrófico – um que pode arrastar potências globais e remodelar o Oriente Médio para sempre.
Mesmo que o governo dos EUA insista que só um louco para mencionar as realidades da Terceira Guerra Mundial, as ações recentes do governo estão apenas alimentando as condições para mais agressões no Oriente Médio, e mais necessidade de os adversários dos Estados Unidos adquirirem armas nucleares.
A Terceira Guerra Mundial está se acelerando, evidenciada pela resistência do Irã em reconstruir seu programa nuclear e se preparar para novas guerras.
Leia outros artigos de Lance D. Johnson aqui
Postado em 5 de setembro de 2025

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